Georadar na análise de interferências subterrâneas

Georadar na análise de interferências subterrâneas

Muitas indústrias que hoje estão em operação foram construídas e adaptadas sem oficialização de projetos. Com o passar do tempo, e as novas demandas, seja para aumento da produção, para manutenção das estruturas existentes ou para enquadramento às exigências de órgãos competentes, faz-se necessário entender o que foi construído naquele tempo.

Para estruturas expostas, o Laser Scanner é um aliado de extrema relevância. A metodologia permite a digitalização de peças, estruturas, equipamentos e muito mais, permitindo ao usuário a visualização, interpretação, análise das interferências e outras tomadas de decisão baseada em modelos 3D realistas.

Agora, e se essas alterações não estiverem expostas, mas localizadas no subterrâneo?

O Georadar (GPR) utiliza ondas eletromagnéticas para detectar interferências subterrâneas, sejam elas descontinuidades geológicas, dutos de diversos materiais e utilidades (água, gás, esgoto), cabeamento elétrico, de fibra ótica entre outros.

Os resultados desse mapeamento subsidiam projetos As Built mais detalhados, mas sua maior utilização atualmente é para realizar escavações mais seguras.

Veja um exemplo:

Sua empresa foi contratada por uma siderúrgica e você precisará implantar um canteiro de obras para sua equipe ser acomodada.

A princípio é visto como algo simples, que demandará pouca terraplenagem e que não há grandes riscos envolvidos. Mas imagine que, no momento de implantar a haste de aterramento, o seu colaborador encontre uma linha de transmissão de energia.

Visando a não ocorrência desse tipo de situação, a Mirante foi acionada por um de seus clientes para verificar interferências em uma área que receberá um novo canteiro de obras.

Nesse trabalho, foram realizados levantamentos entre 0 e 5 metros de profundidade, chegando-se à conclusão de que o material a ser escavado é escória e que, naquela área, havia apenas estruturas de drenagem pluvial.

Foram utilizadas duas antenas diferentes, uma com 900Mhz que permite a visualização de superfície em alta resolução e uma antena de 200Mhz que permite identificar interferências até 8 metros de profundidade.

Toda a atividade de campo durou 2 (duas) horas, desde o isolamento da área até o fim das prospecções.

Foram realizadas marcações in loco dos locais com descontinuidade e emitido relatório técnico com a compatibilização dos dados topográficos e geofísico a fim de orientar escavações futuras.

Através da aplicação do método, a Mirante colaborou para a execução de escavações mais seguras, atualização de projeto, fornecimento das informações relevantes do subsolo até então desconhecidas e na otimização do cronograma da obra.

Ainda tem dúvidas sobre as aplicações do GPR (Georadar)? Converse com nossos especialistas.

 

 

 

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